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CIPRIANO NEM BRUXO NEM SANTO APENAS UM SERVO DE DEUS

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domingo, 26 de fevereiro de 2012

VIDA E ORAÇÃO A SANTA INÊS DE PRAGA


SANTA INÊS DE PRAGA


(02 de MARÇO)
  
Também conhecida como Santa Agnes de Praga.

Nasceu em 1205 em Praga, República Tcheca. Era filha do Rei da Bohemia, hoje República Tcheca e foi educada em Trebniz pelas freiras Cistercienses.

Era apenas uma garota e já demonstrava fervor e desejo de se consagrar a Deus e viver intensamente a fé cristã.
Por ser muito jovem e bonita não foram raros os rapazes que desejavam desposá-la. Porém, os seus planos para o futuro eram outros. Inês recusava a todos com gentileza, declarando que o seu único compromisso era com Jesus.

Porém um dos homens que deseja tê-la como esposa era o Imperador Frederico II. Ele era o mais insistente dos pretendentes chegando às vezes a abordá-la para pedi-la em casamento. Como Inês percebeu que apenas suas palavras não seriam suficientes, passou a entregar-se a suas orações com mais fervor, e provar a ele e a todos que a desejassem desviá-la do seu caminho, que Deus era o seu maior desejo.

Mas eram tantos os que vinham interceder a favor do Imperador que Inês viu-se obrigada a escrever ao Papa Gregório IX para que intercedesse por ela e a ajudasse a livrar-se desse tormento. O Papa ficou admirado com a tenacidade e a fé de Santa Inês e enviou um de seus mais hábeis assessores para pessoalmente defender Inês, desencorajando o Imperador apaixonado.

A firmeza com que o religioso e Santa Inês explicaram o que significava consagrar-se a Deus finalmente convenceram a Frederico II a renunciar o seu amor de homem, e ele tornou-se inclusive uma pessoa de fé inabalável.

Santa Inês pode então ficar livre para abraçar a sua verdadeira vocação. Suas primeiras ações foram construir um hospital para os pobres, um Convento para os Franciscanos e distribuir a sua riqueza para os pobres.

Logo em seguida fundou o Convento de São Salvador, cujos cinco primeiros membros a ingressar na Instituição foram enviados por Santa Clara de Assis.

Santa Inês de Praga tomou seu hábito em 1234 e ingressou na Ordem das Clarissas. Algum tempo depois, devido a sua competência, humildade e bondade foi convidada para exercer a posição de Abadessa.
A principio não queria a posição, mas mais tarde devido à insistência de Santa Clara aceitou.

Dedicou 50 anos a expandir o Convento e a Ordem das Clarissas. Ela gostava de cuidar dos pobres e remendava pessoalmente as roupas dos leprosos e cuidava deles, e milagrosamente, nunca contraiu a terrível doença.

Ela tinha o dom da profecia e curava vários doentes apenas com seu toque e oração e às vezes tinha extasies e visões.

Apesar de nunca terem se encontrado, Santa Clara de Assis e ela trocaram extensas cartas durante duas décadas e várias dessas cartas ainda existem até hoje, e provam uma sabedora fora do comum no entendimento da Fé e de Jesus.

Faleceu em 2 de março de 1282 no Convento São Salvador, em Praga, de causas naturais.

Beatificada em 1874 pelo Papa Pio IX e canonizada em 12 de novembro de 1989 pelo Papa João Paulo II.

Seu túmulo logo se tornou um local de peregrinação e vários milagres foram atribuídos a sua intercessão.

Sua festa é celebrada no dia 2 de março

Fonte: Site Cadê Meu Santo.

ORAÇÃO A SANTA INÊS DE PRAGA

Querida Santa Inês de Praga, fiel seguidora do ideal de pobreza de Santa Clara, ajuda-nos a ser fiéis no seguimento de Jesus Cristo.
Intercede junto a Ele, para que nos dê coragem e fidelidade; um desejo ardente de permanecer na graça divina; um firme empenho na vida de oração e de contemplação; uma alegria profunda no despojamento interior e exterior.
Que possamos, com a tua intercessão, viver em plenitude os mistérios de Jesus Cristo, tal como nossa Santa Clara escreveu a ti, em suas Cartas.
Ensina-nos a saborear a experiência profunda de nossa espiritualidade.
Com tua oração, possamos renovar nosso desejo de ser esposas fiéis de nosso Esposo Jesus Cristo.

Que Assim Seja.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

VIDA DE SANTO AGRICOLA DE AVIGNON


SANTO AGRICOLA DE AVIGNON


(09 de JANEIRO)

Nasceu em 630 DC. Filho de  São Magnus, um  senador Gallo–romano que se tornou um monge e  mais tarde um bispo.

Mudando-se para Lerin, a Sé de seu pai, com 14 anos, ele se tornou monge aos 16 anos.

Ordenado em Lerin. Foi bispo auxiliar de Avignon com o seu pai em 660.

Construiu  uma igreja e o Convento Beneditino de Avignon, a igreja era dirigida pelos seus monges.

Notável pregador e famoso pela sua caridade e defesa dos pobres e doentes, era contra as autoridades civis da época.

Sua benção milagrosamente terminou uma invasão de cegonhas e este milagre levou a ser o patrono delas e é o seu emblema na arte litúrgica da Igreja.

Diz  a tradição que suas orações ajudam a produzir chuvas, bom tempo e boas colheitas.

Faleceu em 700 DC de causas naturais em Avignon, na França.

É padroeiro de Avignon (indicado em 1647), da chuva (a favor), contra epidemias, protetor das cegonhas e das águas.

É também invocado contra o azar.

Sua festa é celebrada no dia 2 de setembro. 

Fonte: Site Cadê Meu Santo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DO CARMO


NOSSA SENHORA DO CARMO


(16 de JULHO)

NOSSA SENHORA DO CARMO

A festa  de Nossa Senhora do Carmo prende-se intimamente à Ordem Carmelitana, cuja origem remonta aos tempos antigos, envolvidos em nuvens de venerandas lendas.  A Ordem dos Carmelitas tem por propósito especial o culto da Mãe de Deus, Maria Santíssima, e pretende ter origem nos tempos do profeta Elias.

Está fora de dúvida que o paganismo anticristão não estava sem conhecimento das  promessas messiânicas. A Mãe do Salvador vemo-la preconizada pelas Sibilas, simbolizada pelas imagens de Isis e venerada nos mistérios pagãos. Suposto isto, causaria estranheza, se o povo de Deus, possuidor das profecias mais claras e especializadas sobre a Mãe-Virgem, a vencedora da serpente, não tivesse tido palavra, instituição nenhuma, que dissesse respeito à  Mãe do Salvador.  Não é a intenção de querer alegar os argumentos pró e contra desta piedosa opinião ou digamos mesmo, convicção dos religiosos Carmelitas.

De fato, na Ordem Carmelitana é guardada a tradição, segundo a  qual o profeta Elias, vendo aquela nuvenzinha, que se levantava no mar, bem como a  pegada de homem, teria nela reconhecido o símbolo, a figura da futura Mãe do Salvador. Diz mais a tradição, que os discípulos de Elias, em lembrança daquela visão do mestre, teriam fundado uma Congregação, com sede no Monte Carmelita, com o fim declarado de prestar homenagens à Mãe do Mestre. Essa Congregação ter-se-ia conservado até os dias de  Jesus Cristo e  existido com o Título Servas de Maria.

Santa Teresa, a grande  Santa da  Ordem Carmelitana, reconhece no profeta Elias o fundador da Ordem. As visões da bem-aventurada Ana Catarina Emerich sobre a vida de Maria Santíssima, ocupam-se minuciosamente da Congregação dos Servos de Maria, no Antigo testamento.

Segundo uma piedosa tradição, autorizada pela liturgia, no dia de Pentecostes, um grupo de homens, devotos dos santos profetas Elias e Eliseu, preparado  por São João Batista para o Advento do Salvador, abraçaram o cristianismo e  erigiram no Monte Carmelo um santuário à Santíssima Virgem, naquele mesmo lugar, onde Elias vira aparecer aquela nuvenzinha, anunciadora da  fecundidade da Mãe de Deus. Adotaram eles o nome de Irmãos da Bem-Aventurada Maria do “Monte Carmelo”.

MANIFESTAÇÃO DE NOSSA SENHORA A SÃO SIMÃO STOCK

Historicamente documentadas são as seguintes datas da Ordem de Nossa Senhora do Carmelo. Foi no século XII  que o calabrês Bertoldo, com alguns  companheiros se estabeleceram no Monte Carmelo. Não se sabe se encontraram lá a Congregação dos  Servos de Maria ou se fundaram uma deste nome; certo é que receberam em 1209 uma regra rigorosíssima, aprovada pelo Patriarca de Jerusalém – Alberto.  Pelas  cruzadas esta Congregação tornou-se  conhecida  também na Europa. Dois nobres fidalgos da Inglaterra convidaram alguns religiosos do Carmelo, para acompanhá-los e fundar conventos na Inglaterra, o que fizeram.

Pela mesma época vivia no condado de Kent um eremita que,  havia vinte anos, habitava na solidão, tendo por residência o tronco oco de uma árvore. O nome desse eremita era Simão  Stock. Atraído pela vida mortificada dos carmelitas  recém-chegados, como também pela devoção Mariana que aquela Ordem  cultivava, pediu admissão como noviço na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. Em 1225, Simão Stock foi eleito coadjutor Geral da Ordem, já então bastante conhecida e espalhada.

A Ordem começou a  sofrer  muita oposição, e Simão Stock fez uma viagem  para Roma.  Honório III, avisado em misteriosa visão que teve de Nossa Senhora, não só recebeu com toda deferência os religiosos carmelitas,  mas aprovou novamente a regra da Ordem. Simão Stock visitou depois os Irmãos  da ordem no Monte Carmelo, e demorou-se com eles seis anos.

Um capítulo geral da Ordem, realizado em  1237 determinou a transferência para a Europa de quase todos os  religiosos, os quais, para se verem livres das vexações dos Sarracenos, procuraram a Inglaterra, onde a Ordem possuía já 40 conventos.

No ano de 1245, foi Simão Stock eleito Superior Geral da Ordem e a regra teve aprovação do Papa Inocêncio IV.

A Ordem de  Nossa Senhora do Carmo, colocada sob a proteção da Santa Sé, começou a ter, então,  uma aceitação extraordinária no mundo católico. Para isto concorreu poderosamente a Irmandade do Escapulário, que deve a  fundação a  Simão Stock.

Homem de grandes virtudes, privilegiado por Deus com os  dons da profecia e dos milagres, empregou Simão Stock toda energia para propagar, na Ordem e no mundo inteiro, o culto mariano. Sendo devotíssimo a Maria Santíssima, desejava obter da Rainha celestial um penhor visível de sua benevolência e maternal proteção.  Foi aos 16 de julho de 1251 que, estando em oração fervorosa, a renovar o pedido,  Nossa Senhora se dignou aparecer-lhe. Rodeada de espíritos celestes, veio trazer-lhe um escapulário.  “Meu dileto filho – disse-lhe a Rainha do céu – eis o escapulário, que será o distintivo de minha Ordem. Aceita-o como um penhor de privilégio, que alcancei para ti e para todos os membros da Ordem do Carmo. Aquele  que morrer vestido deste escapulário, estará livre do fogo do inferno".

Estando-lhe assim satisfeita a  maior aspiração, Simão Stock tratou então de divulgar a irmandade do escapulário e convidar o mundo católico a  participar dos grandes privilégios anexos.  Extraordinária foi a afluência a  tão útil instituição. Entre os devotos do escapulário de Nossa Senhora do Carmo, veem-se Papas, Cardeais e Bispos. Numerosos tem sido os  príncipes que pediram  ser inscritos na  irmandade, como Eduardo III da Inglaterra, os imperadores da Alemanha,  Fernando I e II e  reis da Espanha, de Portugal e da França, além de muitas rainhas e princesas de diversas nações.  O Escapulário teve uma aceitação favorável e universal entre o povo católico. Neste sentido, só é comparável ao Rosário. Como este, também teve adversários;  como o Rosário, também o escapulário tem sido agredido com todas as armas da impiedade, da malícia, do escárnio e do ódio. Mas também, como o Rosário tem experimentado o efeito poderosíssimo da proteção da Mãe de Deus;  só assim  é explicável o fato de ter o escapulário passado incólume através de  750 anos e, hoje em dia, mais  do que nunca, gozar da predileção do povo cristão.

Se bem que a visão que São Simão Stock afirma ter tido de Nossa Senhora, não possuía o valor da autoridade de artigo de fé, tão averiguada se apresenta que desfaz qualquer dúvida que a respeito possa subsistir.

É Relatada com todas as minúcias pelo confessor do Santo, padre Swainton. Aprovada por muitos Papas, a irmandade do escapulário foi grandemente elogiada por Benedito XIV;  mais de cem escritores dos séculos 13, 14 e 15, dos quais  alguns não pertenciam à Ordem Carmelitana, se referem à visão de Simão Stock como a  um fato  que não admite dúvida. As universidades mais célebres, as  de Paris e Salamanca, declaram-se igualmente a favor.

Dois decretos da Cúria Pontifícia, exarados pelos cardeais Belarmino e de Torres, declararam autêntica e verídica a  biografia de São Simão Stock, que contém a narração da  maravilhosa visão. 

PRIVILÉGIOS CONCEDIDOS PELA VIRGEM MÃE A QUEM USAR O ESCAPULÁRIO

Dois são os privilégios da irmandade do escapulário, privilégios deveras extraordinários, que mereceram à instituição tão grande simpatia por parte do povo cristão. O primeiro desses  privilégios Maria Santíssima frisou-o bem, quando, no ato da  entrega do escapulário disse ao seu servo São Simão Stock: “É este o sinal do privilégio, que alcancei para ti e para todos os filhos do Carmelo. Todos aqueles  que estiverem revestidos  com este hábito, ver-se-ão salvos do fogo do inferno”.  O sentido desse privilégio é este: Maria Santíssima prometem a  todos os que usam o hábito do Carmo, sua proteção especial, principalmente na hora da morte, que decide a  história da  humanidade. O pecador, portanto, por mais miserável que seja, pondo a  confiança em Maria Santíssima e vestindo seu hábito, tendo aliás a intenção firme de  sair do estado do pecado, pode seguramente contar com o auxílio de Nossa Senhora, a qual  lhe alcançará a  graça da conversão e da perseverança. O escapulário não é um amuleto que assegure, sob qualquer hipótese, a salvação de quem o usar. Contam-se milhares as conversões de pecadores na  hora da morte, atribuídas  unicamente ao escapulário de Nossa  Senhora do Carmo;   muitos também são os casos que mostram à evidência, que privilégio nenhum favorece a  quem, de maneira nenhuma,  se quer separar do pecado e  levar uma vida digna e  cristã.  Santo Agostinho diz  a verdade, quando ensina:  “Deus, que nos criou sem nossa cooperação, não nos pode salvar sem que o queiramos e desejemos”.  Quem não quer deixar de ofender a Deus, morrerá na impenitência; e se Maria Santíssima não ver a possibilidade alguma de arrancar a alma do pecador aos vícios e paixões, fará com que na hora da morte, por uma casualidade qualquer, não se encontre o hábito salvador, o que se tem dado muitas vezes.

O Segundo privilégio é o tal chamado “privilégio sabatino”.  Um decreto da Santa Inquisição romana, datado de 20 de janeiro de 1613, dá aos  sacerdotes da Ordem Carmelitana autorização para pregar a  seguinte doutrina: “O povo cristão pode  crer no auxílio que experimentarão as  almas dos Irmãos e membros da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo, auxílio este,  segundo o qual todos aqueles  que morrerem  na graça do Senhor, tendo em vida usado o escapulário, conservado a castidade própria  do estado, recitado o Ofício Parvo de Nossa Senhora, ou se não souberem ler, tiverem observado fielmente o jejum eclesiástico, bem como a abstinência nas quartas-feiras e sábados (exceto se a festa de Natal cair num destes dias), serão socorridos por uma proteção extraordinária da Santíssima virgem, no primeiro sábado que se lhe seguir  ao trânsito, por ser sábado o dia da semana consagrado a  Nossa  Senhora (Bula sabatina de João XXII.  3, III 1322).

Desse privilégio faz menção o ofício divino da Festa de Nossa Senhora do Carmo, aprovado pelo Papa clemente X e Benedito XIII.

“A bem-aventurada Virgem – diz o ofício – não se  limitou a  cumular de privilégios aqui na terra e na Ordem Carmelitana. Com carinho verdadeiramente maternal, ela, cujo poder e misericórdia em  toda parte são muito grandes, consola  também, como piedosamente se crê,  aqueles filhos no Purgatório, alcançando-lhes o mais breve possível a feliz entrada na Pátria Celestial”.

Para se tornar membro da Irmandade, é necessário que se cumpra as seguintes condições:
  
1. Inscrição no registro da Irmandade. 
2. Ter recebido o escapulário das mãos de um sacerdote habilitado para fazer a recepção e usá-lo com devoção. No caso da mudança de um escapulário velho e gasto por um novo não carece a bênção. Quem, por descuido, deixou de usar por algum tempo o escapulário, participa dos privilégios da Irmandade, logo que se resolver a pô-lo novamente. 
3.  Convém rezar diariamente algumas orações marianas, como sejam: A ladainha Lauretana ou seis Pais-Nossos e Ave-Marias ou sejam, ainda, o Símbolo dos Apóstolos (Credo), seguida da recitação de um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e Glória.  As bulas pontifícias nada prescrevem a este respeito desde o princípio, porém, se tem observado  a praxe de fazer essas devoções diárias.
4. O privilégio sabatino exige ainda que se conserve a castidade própria do estado de cada um, e que se rezem as horas marianas. Quem não puder cumprir esta segunda condição, observe a abstinência de  carnes nas quartas-feiras e sábados. As duas obrigações de recitar o ofício mariano e a abstinência de carne nas quartas-feiras e sábados podem, se para isso subsistirem razões suficientes, ser comutadas em  outras equivalentes. 
5. Aos sábados, o papa Pio X concedeu o seguinte privilégio: Para se tornarem membros da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo, é suficiente que usem um escapulário bento por um sacerdote que possua a faculdade respectiva. Não se exige  para eles a cerimônia da recepção e da inscrição no registro da irmandade. Como os demais membros, também devem rezar diariamente algumas orações em  honra de Maria Santíssima.  (4-1-1908).

A Irmandade de Nossa Senhora do Carmo é enriquecida de muitas indulgências, podendo todas ser aplicadas às almas do Purgatório, com exceção da indulgência plenária na hora da morte. 

REFLEXÕES

O fim, pois, que a irmandade de Nossa Senhora do Carmo se propõe é: propagar o reino de Deus, por meio da devoção a Maria Santíssima, meditar nas virtudes da Mãe de Deus e imitá-las, merecer uma proteção especial de Nossa Senhora, em todos os perigos do corpo e da alma, alcançar-lhe bênção na hora da morte e a libertação das penas do Purgatório. O Escapulário é o hábito da salvação. Para que o possa ser, é preciso que seja a vestimenta da justiça. Se o maior interesse de Maria Santíssima é salvar almas, desejo maior não tem, senão que seus  filhos se apliquem à prática das virtudes, do amor de Deus e do próximo, que sejam  pacientes, humildes, mansos e puros e trabalhem pela santificação de sua alma.

A história da Irmandade de Nossa Senhora do Carmo é uma epopeia de feitos maravilhosos, na ordem sobrenatural. O escapulário tem sido a salvação de milhares e milhares de cristãos nas suas necessidades espirituais e materiais. Para que nas mãos de Nossa Senhora possa ser efetivamente instrumento de  salvação, indispensável é o renascimento espiritual de quem o leva, o cumprimento fiel dos  deveres do estado de quem se diz devoto a Nossa Senhora do Carmo. Certamente, não é devoto a  Maria Santíssima quem vive em pecado e ofende a  Deus sem cessar.

Fonte: Site Página Oriente.

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DO CARMO (1)

Ó bendita e imaculada Virgem Maria, honra e esplendor do Carmelo!  Vós que olhais com especial bondade para quem traz o vosso bendito escapulário, olhai para mim benignamente e cobri-me com o manto da  vossa maternal proteção. Fortificai minha fraqueza com o vosso poder, iluminai as trevas do meu espírito com a vossa sabedoria, aumentai em mim a  fé, a esperança e  a  caridade.  Ornai minha alma com a graça e as  virtudes que a tornem agradável ao vosso divino Filho.  Assisti-me durante a vida, consolai-me na hora da morte com a vossa amável presença e apresentai-me à Santíssima Trindade como vosso filho e servo dedicado;  e lá do céu, eu quero louvar-vos e bendizer-vos por toda a eternidade.

Nossa Senhora do Carmo, libertai as  benditas almas do purgatório. 

Que Assim Seja.

(3 Ave-Marias e Glória ao Pai).


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DO CARMO (2)

Senhora do Carmo, Mãe da Família Carmelitana e Estrela do Mar, que o Santo Escapulário atraia sobre mim o Vosso olhar, seja ele o sinal de Vossa especial proteção nas dificuldades e desafios do Novo Milênio.

Virgem do Carmo, Mãe dos pobres e dos Mártires da América Latina, assim como ouvistes a súplica de Santa Teresa Benedita da Cruz e de São Simão, inclinai propício Vossos ouvidos às minhas preces e aos meus pedidos (fazer o pedido).

Rainha da Paz e Mãe dos Missionários, cobri-nos com o Vosso manto sagrado, revesti-nos com o Santo Escapulário. Graças Vos dou por me haverdes atendido.

Que Assim Seja.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

APIEDA-TE SENHOR


APIEDA-TE SENHOR


Ó Pai Amado, apieda-te Senhor,

daqueles que não encontram o caminho do amor,

daqueles que dizem amar, mas não sabem perdoar,

daqueles que permitiram que o orgulho turva-se o seu amor,

daqueles que julgam que apenas existe um tipo de amor,

daqueles que se julgam injustiçados pela vida,

daqueles que se tornaram amargos com as lições que a vida lhes aplicou,

daqueles que deixaram o ódio dominar seu coração,

daqueles que se esquecem de viver para perseguirem suas vinganças,

daqueles que para levantar o seu ego não se importam de pisar nos outros,

daqueles que jogam esmolas como se fossem uma grande caridade que fazem,

daqueles que olvidam o sorriso, a palavra amiga aos desgraçados da vida,

daqueles que não conseguindo se impor na vida, tornam-se verdadeiros déspotas em seus lares,

mas Senhor apieda-te principalmente daqueles que usam seu Nome para cometerem atrocidades, matam e mutilam inocentes em busca de satisfação de seus egos, de poder, e da vil moeda, escondem-se através de seu Santo Nome, dando às Suas Leis a interpretação que lhes convêm.

Por fim Senhor apieda-te de mim, que conhecedora da Lei do Amor, tantas vezes a transgredi.

Dai-me Senhor oportunidade de reparar meus erros e colocai-me a prova, para que eu saiba que eu aprendi.

Que Assim Seja.


Oração escrita por Luconi
em 10-01-2009

ORAÇÃO PARA APRENDER A PERDOAR


ORAÇÃO PARA APRENDER A PERDOAR


Santo Estevão vós que por levar o Santo nome de Cristo aos povos, que por matar e saciar a fome da alma de muitos lhes mostrando um novo caminho, foi aprisionado e conduzido à morte na arena dos leões, e que enquanto eras martirizado ouvias as risadas dos romanos. Vós meu Santo Estevão que imediatamente seguiu o exemplo de Cristo e a todos os seus algozes perdoou, a vós eu elevo em nome de Cristo o meu pensamento e vos peço encarecidamente retira do meu coração todo sentimento que possa ter contra qualquer pessoa (ou diz o nome da pessoa).

Que se no momento eu não conseguir perdoá-la por falta de entendimento de minha parte, faça meu Santo Estevão que eu esqueça a afronta até o dia em que eu possa entender que somente o perdão poderá me libertar, e que eu consiga perdoá-la de todo o meu coração.

Lembre-me que como ela eu também já magoei, propositadamente ou sem intenção, mas já magoei, já errei e já julguei, então da mesma forma que gostaria que aqueles que feri me perdoassem eu a perdoe do fundo de minha alma.

Imploro-vos meu Santo Estevão em nome de Jesus Cristo, NOSSO MESTRE AMADO.

QUE ASSIM SEJA. 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

VIDA DE SANTA UMBELINA


SANTA UMBELINA


(21 de AGOSTO)

VIDA DE SANTA UMBELINA

Ela nasceu no castelo dos Fontaines de Dijon na França, filha de Tescelin  Sorrel e Aleth de Montbard em 1092  e era irmã de São Bernardo Claraval, França.

Casou-se e era socialmente popular. Umbelina visitava frequentemente o seu irmão e acabou sendo convertida por ele.

Ela se tornou uma ardorosa devota da Paixão de Cristo e desejava entrar para um mosteiro. Logo depois recebeu permissão do seu marido, Guy de Marcy, para viverem separados e ela entrou para o Monastério  Beneditino em Jully-Les-Nonnais e algum tempo depois ela se tornou Abadessa do Mosteiro.

Diz à tradição que ela influenciou o irmão a escrever o “De Consideratione”  que é considerado um tesouro de fé e várias de suas cartas demonstra uma extraordinária fé em Jesus e na Virgem Maria.

Diz ainda a tradição  que ela curava certas doenças apenas com sua benção e oração, inclusive doenças contagiosas sem nunca contrair nenhuma delas.

Faleceu de causas naturais nos braços de seu irmão (São Bernardo Claraval, Doutor da Igreja) em 12 de fevereiro de 1135 e logo seu  túmulo passou a ser local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão.
Foi canonizada em 1763.

Sua festa é celebrada no dia  21 de agosto.

Fonte: Site Cadê Meu Santo.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

VIDA E ORAÇÃO A SANTO ADRIANO


SANTO ADRIANO

(09 de JANEIRO)

VIDA DE SANTO ADRIANO

Adriano nasceu no ano 635 no norte da África e foi batizado com o nome de Hadrian.
Tinha apenas cinco anos de idade quando sua família imigrou para a cidade italiana de Nápolis, pouco antes da invasão dos árabes. Lá estudou no convento dos beneditinos de Nerida, onde se consagrou sacerdote.

Adriano se tornou um estudioso da Sagrada Escritura, profundo conhecedor de grego e latim, professor de ciências humanas e teologia.
A fama de sua capacidade e conhecimento chegou ao imperador Constantino II que em 663 o fez seu embaixador junto ao papa Vitalino, função que exerceu duas vezes.
Depois, este papa o nomeou como um dos seus conselheiros.

Quando morreu o bispo da Cantuária, Inglaterra, o papa Vitalino convidou Adriano para assumir aquele cargo, mas ele recusou a indicação duas vezes, alegando não ter suficiente competência para ocupar esse posto.
O papa lhe pediu para que indicasse alguém mais competente, pois ele mesmo não conhecia.

Nesta ocasião Adriano havia se encontrado com seu grande amigo, o teólogo grego e monge beneditino Teodoro de Tarso que estava em Roma. Adriano o indicou ao papa Vitalino.
Consultado, Teodoro disse que estava disposto a aceitar, mas somente se Adriano concordasse em ir para a Inglaterra ajudá-lo na missão evangelizadora.
Adriano aceitou de imediato.
O papa consagrou Teodoro, bispo da Cantuária e nomeou Adriano seu assistente e conselheiro, em 668.

Ele chegou na Inglaterra um ano depois, pois foi detido durante a viagem, na França sob suspeita que tinha uma missão secreta do imperador Constantino II, para os reis ingleses, mas foi solto ao atestarem a sua integridade de sacerdote.

Adriano e Teodoro foram evangelizadores altamente bem sucedidos, junto ao povo inglês cuja maioria era pagã.
O bispo Teodoro, logo colocou Adriano como abade do convento beneditino de São Pedro, depois chamado de Santo Agostinho, na Cantuária.
Sob sua liderança, esta escola se tornou um centro de aprendizagem e formação de clérigos para a Igreja dos povos anglicanos.

Adriano viveu neste país durante trinta e nove anos, totalmente dedicados ao serviço da Igreja.
Nele os ingleses encontraram um pastor cheio de sabedoria e piedoso, um verdadeiro missionário e instrumento de Deus.
Muitos se iluminaram com os seus exemplos de vida profundamente evangélica.

Morreu em nove de janeiro de 710, foi enterrado no cemitério daquele convento, na Inglaterra.
A sua sepultura se tornou um lugar de graças, prodígios e peregrinação.
Em 1091, o seu corpo foi encontrado incorrupto e trasladado para a cripta da igreja do mesmo convento.
Adriano foi proclamado Santo pela Igreja, que o festeja no dia em que morreu.

Fonte: Site Quiosque Azul.

ORAÇÃO A SANTO ADRIANO

Deus, nosso Pai, vós conduzistes os passos de Santo Adriano, confiando-lhe a missão de anunciar a Boa Nova do Evangelho da Libertação.
Nós vos pedimos, Senhor, conduzi nossos passos e dai-nos cumprir fielmente a missão que também a nós confiastes: anunciar aos homens de nosso tempo, com nossas palavras e ações, a esperança de libertação que nos trazeis com a ressurreição de vosso Filho, Jesus Cristo.
Iluminai-nos, nós vos pedimos, nos momentos de trevas; fortalecei-nos quando o desânimo quiser nos abater; aumentai a nossa fé, quando vacilarmos, e dai-nos desejar ardentemente os novos céus e a nova terra: um mundo cheio do vosso santo amor, onde não exista nem fome, nem gemidos, nem morte, nem desespero final.
E que possamos em toda parte dar testemunho de que o vosso Reino já está no meio de nós, agindo com força e poder!

Que Assim Seja.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DE CARAVAGGIO


NOSSA SENHORA DE CARAVAGGIO

(26 de MAIO)

NOSSA SENHORA DE CARAVAGGIO

Nossa Senhora de Caravaggio é um título dado à mãe de Jesus, Maria, que segundo a tradição católica apareceu na localidade de Caravaggio, na Itália, no ano 1432.
Hoje seu maior santuário brasileiro está na cidade de Farroupilha, no Rio Grande do Sul.

A aparição acontece em meio a divisões.

A história relatada abaixo é atribuída à fé católica.
O município de Caravaggio, terra da aparição, se encontrava nos limites dos estados de Milão e Veneza e na divisa de três dioceses: Cremona, Milão e Bérgamo.
Ano de 1432, época marcada por divisões políticas e religiosas, ódio, heresias, assolado por bandidos e agitada por facções, traições e crimes. Além disso, teatro da segunda guerra entre a República de Veneza e o ducado de Milão, passou para o poder dos venezianos em 1431. Pouco antes da aparição, em 1432, uma batalha entre os dois estados assustou o país.

Neste cenário de desolação, às 17 horas da segunda-feira, 26 de maio de 1432, acontece a aparição de Nossa Senhora a uma camponesa.
A história conta que a mulher, de 32 anos, era tida como piedosa e sofredora. A causa era o marido, Francisco Varoli, um ex-soldado conhecido pelo mau caráter e por bater na esposa. Maltratada e humilhada, Joaneta Varoli colhia pasto em um prado próximo, chamado Mezzolengo, distante 2 km de Caravaggio.

Entre lágrimas e orações, Joaneta avistou uma senhora que na sua descrição parecia uma rainha, mas que se mostrava cheia de bondade. Dizia-lhe que não tivesse medo, mandou que se ajoelhasse para receber uma grande mensagem. A senhora anuncia-se como “Nossa Senhora” e diz: “Tenho conseguido afastar do povo cristão os merecidos e iminentes castigos da Divina Justiça, e venho anunciar a Paz”. Nossa Senhora de Caravaggio pede ao povo que volte a fazer penitência, jejue nas sextas-feiras e vá orar na igreja no sábado à tarde em agradecimento pelos castigos afastados e pede que lhe seja erguida uma capela. Como sinal da origem divina da aparição e das graças que ali seriam dispensadas, ao lado de onde estavam seus pés, brota uma fonte de água límpida e abundante, existente até os dias de hoje e nela, muitos doentes recuperam a saúde.

Joaneta, na condição de porta-voz, leva ao povo e aos governantes o recado da Virgem Maria para solicitar-lhes – em nome de Nossa Senhora – os acordos de paz. Apresenta-se a Marcos Secco, senhor de Caravaggio, ao Duque Felipi Maria Visconti, senhor de Milão, ao imperador do Oriente, João Paleólogo, no sentido de unir a igreja dos gregos com o Papa de Roma. Em suas visitas, levava ânforas de água da fonte sagrada, que resultavam em curas extraordinárias, prova de veracidade da aparição. Os efeitos da mensagem de paz logo apareceram. A paz aconteceu na pátria e na própria Igreja.

Até mesmo Francisco melhorou nas suas atitudes para com a esposa Joaneta.
Sobre ela, depois de cumprida a missão de dar a mensagem de Maria ao povo, aos estados em guerra e à própria Igreja Católica, os historiadores pouco ou nada falam. Por alguns anos foi visitada a casa onde ela morou que, com o tempo desapareceu no anonimato.


Com os imigrantes da Itália para o Brasil.

Os imigrantes eram pessoas de fé e acostumados a uma vida cristã intensa. Já nos primeiros momentos em terras brasileiras, a necessidade de uma orientação espiritual tornou-se viva entre as famílias, o que só veio a acontecer cerca de um ano depois.

O primeiro atendimento religioso na Linha Palmeiro, onde está localizado o Santuário de N. S. de Caravaggio, foi feito pelo Padre Domenico Antonio Munari, que veio da Itália onde era pároco de Fastro, Município de Arsiè, BL. Segundo a tradição oral local, a primeira missa, em 1878, foi presidida pelo Padre Munari. Ele veio a falecer no final do mês de março deste mesmo ano de 1878, vítima de um acidente enquanto percorria a Linha Palmeiro com sua mula.

Após isto, o atendimento passou a ser feito pelo Padre João Menegotto, que pertencia à Paróquia de Dona Isabel (hoje, Bento Gonçalves/RS). A primeira missa foi celebrada na casa de Bernardo Sbardeloto, no morro de Todos os Santos no ano de 1878.

A segunda na casa da família Biason e a terceira na casa de Antonio Franceschet, no dia 23 de janeiro de 1879. Nesta data, Franceschet teve a ideia de levantar um oratório com a ajuda do vizinho Pasqual Pasa.

Eles nunca viram na Itália um padre celebrar uma missa fora da matriz. Ver a casa transformada em igreja não parecia certo para a maioria dos moradores. Os dois chefes de família iniciaram a construção de uma igreja em segredo. Derrubaram um pinheiro, prepararam o material e construíram um capitel de 12 metros quadrados com alpendre na entrada, que se localizava em frente ao atual cemitério de Caravaggio.

A notícia se espalhou rapidamente e ganhou doações em dinheiro e mão-de-obra, transformando o oratório em capela, que comportava cerca de 100 pessoas.
Como era comum naquela época, a escolha do padroeiro gerou certo conflito entre os moradores. Todos queriam o santo de seus próprios nomes para governar espiritualmente a comunidade. Alguns sugeriram o nome de Santo Antônio, mas a ideia foi logo descartada porque o padre não poderia vir rezar a missa no dia do santo. O motivo? Santo Antônio era o padroeiro da comunidade de Dona Isabel. Outros sugeriram Nossa Senhora, entretanto, não se sabia qual.

A princípio foi escolhido o título de Nossa Senhora de Loreto, mas, não havia imagem da santa. Foi nessa época que Natal Faoro ofereceu como empréstimo um pequeno quadro com a imagem de Nossa Senhora de Caravaggio, que trouxera entre os seus pertences da Itália. O empréstimo duraria até a aquisição de uma imagem. A proposta foi aceita e o pequeno quadro passou a fazer parte do lugar de honra da capela, sobre um altarzinho. Esta capela foi inaugurada em 1879, ano I do início da devoção a Nossa Senhora de Caravaggio e ano primeiro das romarias que seriam futuramente concorridas e numerosas. Estava lançado o alicerce de uma comunidade eclesial.

Na década seguinte, em mutirão, os imigrantes iniciaram a construção de um templo de alvenaria. Numa época em que as casas eram fabricadas em madeira ou pedra, os imigrantes improvisaram uma olaria parta fazer os tijolos. Pedras só no campanário. A comunidade passou a ser chamada de Nossa Senhora de Caravaggio, bem como o lugar onde foi erguida a capela, até 26 de maio de 1921 quando foi elevada pelo bispo de sede paroquial para Santuário Diocesano. Hoje, a comunidade é composta por cerca de 140 famílias e mais de 650 habitantes. A paróquia de Caravaggio atende a sete capelas. Em 1959, Nossa Senhora de Caravaggio foi declarada pela Santa Sé, Padroeira da Diocese de Caxias do Sul.

A estátua de Nossa Senhora de Caravaggio que encontra-se no altar do Santuário Diocesano, foi fabricada em Caxias do Sul/RS no ano de 1885, pelo escultor Pietro Stangherlin. O modelo foi o quadro em preto e branco, datado de 1724, com a imagem da santa que ocupava o altar da primeira capela. A imagem foi trazida a pé pelos imigrantes de Caxias do Sul e colocada no altar da nova igreja, construída em alvenaria.

A construção do atual Santuário de Caravaggio durou exatamente 18 anos (1945 - 1963). Imponente, com seu estilo romano e capacidade para duas mil pessoas, uma das características mais marcantes da construção está nos grandes ambientes e na iluminação que preenche as salas do santuário.

Conforme definição das Irmãs Scalabrinianas, responsáveis pela assistência aos peregrinos e liturgia, "os espaços vazios são preenchidos pela fé dos milhares de fiéis que visitam o Santuário anualmente. Segundo elas, a crença em Nossa Senhora de Caravaggio aumenta a cada ano. "O povo manifesta o seu carinho e devoção a Nossa Senhora em pequenos gestos, pequenas homenagens". A grande quantidade de flores que constantemente são encontradas circundando o altar são provas das afirmações.

A administração do Santuário Diocesano mantém diariamente um sacerdote no atendimento dos fiéis e missas diárias. Na estrutura, seis salas de confissão e uma para orientação. E mais, posto de informações e de intenções de missas. Dentro, existe uma fonte de água (lembrando a Aparição de Nossa Senhora), benta em 26 de setembro de 1985.

Fonte: Site Wikipédia.

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DE CARAVAGGIO

Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, que jamais se tem ouvido que deixásseis de socorrer e de consolar a quem vos invocou implorando a vossa proteção e assistência; assim, pois, animado com igual confiança, como a mãe amantíssima, ó Virgem das virgens, a vós recorro; de vós me valho, gemendo sob o peso de meus pecados, humildemente me prostro a vossos pés.
Não rejeiteis as minhas súplicas, ó Virgem do Caravaggio, mas dignai-vos ouvi-las propícia e alcançar-me a graça que vos peço.

Que Assim Seja.