SANTA BRÍGIDA DE KILDARE |
(1 de FEVEREIRO)
VIDA DE SANTA BRÍGIDA DE KILDARE
Padroeira da Irlanda junto com São Patrício e São Columbus.
Também conhecida como Brígida de Kildare.
Ela nasceu em Faughart perto de Dundarlk na Irlanda cerca de 450ac.
Seu pai era Dubhthach, um chefe do vilarejo de Leinster e sua mãe
eram Brocca, uma escrava da corte. Ambos foram batizados por São Patrick. Brígida
foi criada por Brocca e recebeu o véu de São Macaille em Croghan.
Ela foi ensinada por São Mel de Armagh.
Após se instalar com outras sete mulheres no sopé da colina de
Groghan Hill, Brígida seguiu São Mel para Meath em 468ac, mas em 470ac
ela voltou e fundou o duplo monastério de Cill-Dara,
em Kildare. Ela tornou-se Abadessa da comunidade, a primeira da
Irlanda, e começou a construção de uma catedral e um centro de aprendizado e
espiritualidade. Brígida fundou ainda a uma escola de arte e ficou famosa pelos
seus iluminados manuscritos especialmente “o Livro de Kildade” escrito em 1600.
Brígida foi uma das notáveis mulheres da Irlanda. Muitas são as tradições e
lendas que atravessaram os séculos e vários seriam os milagres que ela teria
feito.
Mesmo quando criança Brígida mostrava grande amor aos
pobres, e certa vez foi dar água a um menino que queria leite e a água se
transformou em leite. De outra vez um barril de leite enviado por
ela a um vilarejo próximo, lá chegando, o barril não esvaziava e somente após
todas as crianças se fartarem com o leite, dele passou a jorrar cerveja e
somente após todos se fartarem, ele esvaziou-se. Os presentes calcularam que só
de cerveja seria o equivalente para 17 barris. Várias outras historias a
relacionam com a transformação de água em leite e água em cerveja. D’outra
feita à água tornou-se cerveja para matar a sede de um bispo que
chegou inesperadamente ao local. A tradição diz que as vacas de
Brígida davam leite três vezes ao dia para prover leite para os
pobres.
Chamada a “Maria de Gaels”, Brígida demonstrou uma
extraordinária vida religiosa, interminável compaixão e um
vigor para espalhar a fé.
Ela morreu em Kildade em 25 de fevereiro de 525, e foi enterrada
em Downpatrick com São Colombus e São Patrick, todos padroeiros da Irlanda.
A sua túnica teria sido dada a Gunhilda, irmã do Rei Harold II e
estaria no Santuário de São Donatian em Gruges, Bélgica. Uma relíquia do seu
sapato está no museu de Dublin. Em 1283 três cavaleiros levaram sua
cabeça para a Terra Santa, mas eles morreram em Lumier (perto de Lisboa,
Portugal) onde uma igreja contem um Santuário com sua cabeça em uma Capela
especial.
Na Inglaterra existem 19 igrejas dedicadas a ela. A mais
importante é de Santa Brígida em Londres. Na Escócia temos duas, e a igreja de
Santa Brígida em Douglas lembra que ela é a padroeira da família Douglas.
Em vários locais em Wales tem o nome “Llansantaffraid” que significa “Igreja de
Santa Brígida”. Finalmente temos a igreja de Santa Brígida em Piacenza e
Fiesole, na Itália. Na igreja de Piacenza a “Paz de Constance” foi ratificada
em 1185.
Na arte litúrgica da Igreja ela é usualmente mostrada:
1)com uma vaca ao seu lado; ou 2) segurando uma cruz; ou 3) expulsando o
demônio.
Seu emblema é uma lâmpada acesa ou uma vela (não confundir
com a de Santa Genoveva que não foi uma Abadessa). Às vezes ela é
mostrada com uma chama como véu, ou perto de um celeiro,
ou perto de um curral, ou restaurando a mão de um homem (um dos seus vários
milagres foi recolocar no lugar a mão cortada de um homem).
Sua festa é celebrada no dia 1° de fevereiro.
Fonte: Site Cadê Meu Santo.
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