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CIPRIANO NEM BRUXO NEM SANTO APENAS UM SERVO DE DEUS

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domingo, 29 de dezembro de 2013

VIDA E ORAÇÃO DE SANTA PAULA ISABEL CERIOLI


24 de Dezembro 

Batizada como Costanza Cerioli, nasceu na 

família dos nobres e ricos Francisco Cerioli e 

Francisca Corniani, no dia 28 de janeiro de 

1816, em Soncino, Cremona, Itália.


Delicada, inteligente e sensível, dona de um físico frágil, aprendeu cedo a lidar com o sofrimento, alertada pela sabedoria cristã da mãe, que lhe mostrava a miséria presente nas famílias dos camponeses. Aos onze anos, foi entregue às Irmãs da Visitação da cidade de Alzano, para completar sua formação religiosa e cultural, com as quais ficou até os dezesseis anos, destacando-se pela bondade e caridade.

Aos dezenove anos, obedecendo à vontade dos pais, casou-se com o nobre e rico Caetano Busecchi, de quase sessenta anos, herdeiro do conde Tassis. Vivendo no palácio do marido, em Comente, Bergamo, dedicava-se à família e às obras de caridade da igreja. Teve um casamento feliz e harmônico, porém marcado pela morte dos quatro filhos; três logo após o nascimento e o outro, Carlos, com dezesseis anos.

Abatida, continuou cuidando do marido, já bem idoso e doente, até 1854, quando ele faleceu. Assim, com trinta e oito anos, viúva, sozinha e dona de grande fortuna, isolou-se do mundo. Ficou retirada em sua casa, dedicando-se às obras de caridade, nas quais aplicou todo o patrimônio.

Criou colégios para crianças órfãs carentes e abandonadas; instituiu escolas, cursos de catecismo, exercícios espirituais, recreações festivas e assistência às enfermas. Vencendo todos os tipos de dificuldades, desejou fundar uma Congregação religiosa feminina e outra masculina que seguisse o modelo evangélico do mistério de Nazaré, constituído por Maria e José, que acolhem Jesus para doá-lo ao mundo.

Orientada, espiritualmente, pelos dois bispos de Bergamo, em 1857, junto com seis companheiras, fundou o Instituto das Irmãs da Sagrada Família. Nesse dia, Costanza vestiu o hábito e tomou o nome de madre Paula Isabel. Em 1863, realizou seu grande sonho: fundou o Instituto dos Irmãos da Sagrada Família, para o socorro material e a educação moral e religiosa da classe camponesa, na época a mais excluída e pobre.

O carisma da Sagrada Família era o objetivo a ser alcançado, como modelo de ajuda e conforto, aprendendo dela como ser famílias cristãs acolhedoras, unidas no amor, na fraternidade, na fé forte, simples e confiante. Com muita inspiração, ela própria escreveu as Regras para os seus institutos, que foram aprovadas pelo bispo de Bergamo.

Consumida na intensa atividade assistencial e religiosa, com apenas quarenta e nove anos de idade, morreu na véspera do Natal de 1865, em Comonte, Bergamo. Deixou entregue aos cuidados da Providencia Divina o já estabelecido Instituto feminino e a semente plantada do outro, masculino.

Madre Paula Isabel Cerioli foi beatificada pelo papa Pio XII em 1950, durante o Ano Santo.


Foi declarada santa pelo papa João Paulo II em 

24 de Dezembro de 2004 -



ORAÇÃO A SANTA PAULA ISABEL CERIOLI



Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, da 

Virgem Maria e de José, eu elevo a vós Santa 

Paula o meu pedido para que vós não permita 

que eu não me afaste jamais da caridade pura e 

desinteressada, sabedor que o maior 

beneficiado serei eu mesmo que com isto 

estarei com a minha alma repleta de amor, 

podendo seguir em paz, Santa Paula exemplo 

de caridade, renuncia e fé intercedei por mim.

Que assim seja.


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

VIDA E ORAÇÃO DE SÃO JOÃO “O EVANGELISTA”

JOVEM
 


   IDOSO - V ISÃO DA                                                       APOCALIPSE     





  27-12
                                       


O nome deste evangelista significa: “Deus é misericordioso”: uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.

Jesus teve tal predileção por João que este assinalava-se como “o discípulo que Jesus amava”. O apóstolo João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e, foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: “Filho, eis aí a tua mãe” e, olhando para Maria disse: “Mulher, eis aí o teu filho”. (Jo 19,26s).

Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de Boanerges, que significa “filho do trovão”.

João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável.

O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos.

Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos)  aquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são estas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.

São João, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para os cristãos,perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para todos os cristãos por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano.

Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro dos círculos cristãos, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo.

Nesta situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico de todos os cristão naquela hora terrível. E assim o foi. Para aquela hora e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso do Cristianismo, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.

Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC).

Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome.

São João Evangelista, rogai por nós!

ORAÇÕES A SÃO JOÃO EVANGELISTA  

ORAÇÃO(1)

Ó São João Apóstolo e Evangelista, fostes o mais íntimo confidente das palavras de vida que brotavam dos lábios de Jesus; o mais próximo de sua glória, no Tabor; de seu coração, na Ceia; de sua Cruz, no Calvário. 
Ó Apóstolo do Amor, sois por excelência a testemunha da fé, da verdade e da caridade. Pelo amor e fidelidade ao Mestre, sois o protetor de todos os cristãos; dos sacerdotes: vivestes o sacerdócio em toda a sua plenitude; da virgindade: sois o apóstolo virgem; das mães, merecestes ser dado por filho a Mãe de Deus; das crianças e dos jovens: fostes o mais moço dos apóstolos; dos velhos: é como ancião que vos apresentais na Epístolas; dos que sofrem: padecestes ao pé da Cruz; das almas contemplativas: estivestes no Tabor; dos pobres: por eles trabalhastes nas minas de Patmos; dos doentes: curastes os enfermos; dos males do corpo e do espírito: após traçar o sinal da cruz bebestes do cálice com veneno e ressuscitastes os mortos: de todas as pessoas que querem dedicar-se aos seus irmãos e amá-los em Deus: a caridade não pode ter ideal mais puro que o do amigo de Jesus.
 Ó Apóstolo, orador da divindade, pela grandeza de vossa vida e pelos dons que recebestes, sem cessar, intercedei por nós ao Pai, Filho e Espírito Santo, agora e sempre e por todos os séculos dos séculos.

Que assim seja.


ORAÇÃO 2

São João, apóstolo de Jesus, nos defenda na batalha contra o mal.

Seja nossa defesa contra o egoísmo, a maldade e as armadilhas do demônio.
A vós recorro, proteja-me dos perigos que me rodeiam no cotidiano.

Que seu escudo me proteja contra meu egoísmo e minha indiferença a Deus e ao próximo. Inspire-me em imita-lo em todas as coisas.

Possa a sua benção estar comigo para sempre, de modo que eu possa sempre ver Cristo no próximo, e trabalhar para o Seu Reino.

Espero que com sua graça, obtenha para mim junto a Deus, aqueles favores e graças que eu preciso para conseguir vencer as tentações, misérias e aflições do dia a dia.

Que seu coração sempre repleto de amor, compaixão e misericórdia para aqueles que estão aflitos e necessitados, nunca deixe de consolar e assistir a todos aqueles que invoquem a sua poderosa intercessão.

Confiante e com a esperança que ouvirá as minhas preces e que intercederá por mim junto ao Pai, pela graça especial que eu imploro a vós, a  de...................(mencionar aqui a graça desejada)
E ainda, entrego-me a vontade do Pai, sabedor que se eu não puder alcançar a graça que almejo, certamente é para o meu próprio bem, colocando-me o Senhor a conformação no coração e um novo caminho se abrirá conforme a vontade do Pai.

Que assim seja.