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CIPRIANO NEM BRUXO NEM SANTO APENAS UM SERVO DE DEUS

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domingo, 30 de outubro de 2011

VIDA DE SÃO ABILIO


(22 de FEVEREIRO)

Viveu no primeiro século e foi o terceiro bispo de Alexandria, Egito.
Ele sucedeu São Marcos (o apóstolo) e Anianus.

Euzébio historiador da época reporta que Abilius foi indicado bispo em torno de 84 DC.

Mais tarde foi feito prisioneiro e martirizado para renunciar a sua fé e como não o fizesse foi finalmente decapitado em 98 DC.

Sua festa é celebrada no dia 22 de fevereiro.

Tortura e martírio

A tortura era feita para que o cristão concordasse em renegar publicamente a sua fé e a oferecer sacrifícios aos deuses romanos e às vezes eram feitas às escondidas em calabouços.

Em geral as torturas eram suplícios terríveis, mas feitas de modo a não matar o torturado, e se ele cedesse era libertado e retornava para casa.

O martírio era um castigo, uma condenação, com sentença proferida pelo magistrado encarregado do julgamento, e era as claras, em público, brutal, feito para matar e em geral terminava com os condenados sendo queimados, ou esquartejados, desmembrados ou atirados as feras.

Mas antes, o condenado sofria açoites com vários tipos de varas e chicotes, alguns feitos com finos galhos de arbustos com espinhos, que cortavam a carne sem sangrar, arrancavam pedaços dos seios e a pele da planta dos pés, prolongando o sofrimento, tudo isto para deleite da multidão.

Em alguns casos, quando o condenado era figura importante ou soldado, tinham o privilégio de morrer degolado pela espada ou machado.
O martírio era documentado nos chamado “Atos de Martírio” e eram publicados na cidade onde ele ocorria, e arquivados na biblioteca  em Roma.

Conforme historiadores da época, os condenados comuns esperneavam, gritavam, berravam, prometendo tudo para parar o sofrimento, mas os santos, com uma fé inabalável, apenas oravam ou cantavam hinos de louvor a Deus, piedosamente aguardando seu encontro com Jesus. 
Segundo os martirologistas, somente uma pessoa santa e fé inabalável, poderia resistir ao martírio.

Por isto os mártires da época com “Atos de Martírio” autênticos, são considerados santos sem passar todo o longo processo de beatificação e canonização.

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