NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO |
(21 de JANEIRO)
NOSSA SENHORA DA
CONSOLAÇÃO
Esta devoção mariana vem dos tempos
dos Santos Apóstolos. Após a morte e ressurreição de Jesus, eles tinham Maria
por verdadeira Mãe e Mestra consumada na ação do Espírito Santo, o consolador
prometido. Maria é a própria consoladora do espírito, a fortaleza que
reconforta os sofredores, o porto seguro dos aflitos.
A antiga tradição narra que em suas
aflições Santa Mônica sempre recorreu à Nossa Senhora. Primeiro com as
desolações provocadas por seu marido. Depois com a vida desregrada do filho
Agostinho, de temperamento difícil, que insistia em ficar longe da religião.
Santa Mônica desejou seguir Maria inclusive na maneira de se vestir. Por isto,
em suas orações pedia a Nossa Senhora que lhe mostrasse como era sua
vestimenta, após a morte de São José e principalmente após a Ressurreição de
Jesus.
Em uma aparição especial à santa
Mônica, Maria se apresentou com a roupa solicitada: coberta por uma ampla
túnica de tecido rústico, de corte simples e cor muito escura. Uma roupa
despojada e penitencial, tendo apenas na cintura uma grosseira correia ou cinta
de couro que descia quase até o chão. Em seguida, soltou esta cinta e colocou-a
em Mônica, recomendando-lhe o uso diário. Também lhe pediu para transmitir a
todos aqueles que fizessem seu uso, teriam sua particular proteção.
Santa Mônica teve a alegria de ver a
conversão do filho, hoje um dos maiores santos da Igreja. Santo Agostinho foi
um dos primeiros a colocar a cinta e se entregar à proteção de Nossa Senhora da
Consolação, como o fez com a comunidade religiosa que logo fundou. Assim, a
cinta se tornou o distintivo das ordens agostinianas, responsável pela difusão
do culto de sua padroeira, em todo o mundo. A imagem desta devoção, geralmente,
representa a Virgem Maria com uma cinta escura entre as mãos, ou a está
entregando para Santa Mônica e Santo Agostinho. Por isto, em algumas
localidades é invocada sob o título de Nossa Senhora da correia ou da cinta,
mas a devoção é a mesma, festejada no dia 28 de agosto, nas ordens
agostinianas.
A celebração deste dia se refere a
uma milagrosa imagem da Virgem Maria com o Menino Jesus que deu origem ao culto
e à igreja de Santa Maria da Consolação, em Roma. Tudo começou em 1385, quando
o fidalgo romano Jordanico de Alberino, ficou preso nos cárceres do alto do
Monte Campidolio. Pouco antes de ser enforcado, colocou em testamento que dois
florins de ouro deveriam ser usados com a pintura de uma imagem da Virgem Maria
em um local público. O seu filho Tiago fez cumprir o que estava escrito,
ordenando que a obra fosse executada sobre um muro do Clivo Jugario, embaixo do
Monte Campidolio.
Diz a tradição que no dia 26 de junho
de 1470 um condenado saiu vivo do enforcamento porque pediu a proteção da
Santíssima Virgem, invocando aquela imagem. O entusiasmo do povo fez os
Confrades de Santa Maria das Graças reunirem recursos para a construção de uma
igrejinha para veneração daquela milagrosa imagem, então intitulada "Nossa
Senhora da Consolação".
O trasladado ao pequeno santuário
ocorreu em 03 de novembro de 1470. Mas junto à ele também foi fundado um
hospital, no qual operaram muitos santos, como: Inácio de Loyola, Luiz Gonzaga,
Camilo de Lellis, Felipe Néri, o Baronio e o Calasanzio. A igrejinha cedida
depois ao hospital foi ampliada no final do século XVI e a milagrosa imagem foi
coroada
Fonte: Site Página Oriente.
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA
DA CONSOLAÇÃO
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria
da Consolação, do poder ilimitado que vos deu vosso divino Filho, Jesus, sobre
o seu Coração adorável.
Cheio de confiança na onipotência de
vossa intercessão, venho implorar o vosso auxílio.
Tendes em vossas mãos a fonte de
todas as graças que brotam do Coração amabilíssimo de Jesus Cristo; abri-a em
meu favor; concedendo-me a graça que ardentemente vos peço.
Não quero ser o único por vós
rejeitado; sois minha Mãe; sois a soberana do Coração de vosso divino Filho.
Atendei, pois, benignamente a minha
súplica; volvei sobre mim vossos olhos misericordiosos e alcançai-me a graça...
(pedido) que agora fervorosamente vos imploro.
Que Assim Seja.
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