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CIPRIANO NEM BRUXO NEM SANTO APENAS UM SERVO DE DEUS

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

VIDA E ORAÇÃO A SANTA JOANA D'ARC

SANTA JOANA D"ARC

(30 DE MAIO) 

Nascida em Domremy, Champagen , França em 1412, morreu em Rouen, no dia 31 de maio de 1431. O pai de Joana, Jaques D’Arc era um fazendeiro e Joana nunca aprendeu a ler ou a escrever. Quando ela estava com 13 ou 14 anos, ela teve a sua primeira experiência mística. Ela ouviu uma voz, acompanhada de uma luz, chamando-a. Ela recebia as visões enquanto cuidava das ovelhas do seu pai. Visões posteriores eram compostas de mais vozes e ela foi capaz de identificar as vozes como sendo de São Miguel, Santa Catarina de Siena e Santa Margarete entre outras. Em 1428 suas mensagens tinham um fim especifico. Era para apresentar-se a Robert Bauricourt, que comandava o exercito do rei, na cidade próxima. Joana convenceu um tio a levá-la, mas Robert riu dela e comentou com o seu pai que ele deveria discipliná-la. 



Mas as visões continuaram e secretamente ela deixou sua casa e retornou a Vancoulers. Baudricourt duvidou dela, mas modificou sua posição quando chegaram as noticias de sérias derrotas, nas batalhas de Herrings do lado de fora de Orleans, em fevereiro de 1429, exatamente como Joana havia predito. Ele enviou Joana com uma escolta, para falar com o Rei, ela escolheu viajar disfarçada, com roupas de homem, para sua própria proteção. Em Chinon, o rei Carlos estava disfarçado, mas ela o identificou e, por sinais secretos, eles se comunicaram, tendo ela o convencido a acreditar na origem divina das suas visões e de sua missão. 

Ela pediu uma tropa de soldados para ir a Orleans. O seu pedido foi muito questionado na corte e ela foi enviada para ser examinada por um painel de teólogos em Poities. Após um exame de três semanas, o painel aconselhou ao rei Carlos que fizesse uso dos seus serviços. Diz a tradição que um dos membros do painel era um cardeal, que conhecia a verdadeira aparência de São Miguel, muito bem guardado nos arquivos de Roma e quando perguntou a Joana com era São Miguel, ela o descreveu, exatamente, como estava descrito no arquivo secreto em Roma. A ela foi dada a tropa e um estandarte especial feito para ela com a inscrição "Jesus: Maria" e o símbolo da Santíssima Trindade, na qual dois anjos presenteavam a ela uma flor de lis, Joana vestindo uma armadura branca, entrou com sua tropa em Orleans, em 29 de abril. Sua presença revigorou a cidade e em 8 de maio as forças inglesas que cercavam a cidade, foram capturadas. 

Ela foi ferida no peito por uma flecha, o que reforçou a sua reputação de guerreira. 

Ela começou uma campanha em Loire com o Duque d’ Alençon, eles se tornaram grandes amigos. 

A campanha teve grande sucesso, em parte graças ao moral das tropas que se elevou com a presença de Joana, desta forma as tropas britânicas recuaram, retirando-se para Paty e de lá para Troyes. Joana agora tentava junto ao rei fazê-lo aceitar a própria responsabilidade, lutando pela coroação do mesmo, o que conseguiu em 17 de julho de 1429. 

A missão de Joana, conforme as suas visões, estava completa. 

Daí em diante, devido ao fato que Carlos não forneceu nem suporte, nem sua presença conforme prometido, Joana sofreu varias derrotas. O ataque a Paris falhou e ela foi ferida na coxa. Durante a trégua de inverno, Joana ficou na corte onde ela continuava sendo vista com ceticismo. Quando as hostilidades recomeçaram, ela foi para Compiegne onde os franceses estavam resistindo ao cerco dos Burbundians. A ponte movediça foi fechada muito cedo e Joana com suas tropas ficaram do lado de fora. Ela foi capturada e levada ao Duque de Burgundy em 24 de maio. Ela ficou prisioneira até o fim do outono. O rei Carlos não fez nenhum esforço em libertá-la. Ela havia previsto que o castelo seria entregue aos ingleses e assim aconteceu. Ela foi vendida aos lideres ingleses na negociação. 

Os ingleses estavam determinados a ficarem livres do poder de Joana sobre os soldados franceses. Como os ingleses não podiam executá-la por estar em uma guerra, eles forjaram uma maneira de julgá-la como herege. Em 21 de fevereiro de 1431, ela apareceu a um tribunal liderado por Peter Cauchon, bispo de Beauvais, o qual tinha esperança que os ingleses o ajudariam a fazê-lo Arcebispo de Rouen. Ela foi interrogada sobre as vozes, sua fé e sua vestimenta masculina. Um sumário falso e injusto foi feito e suas visões foram consideradas impuras em sua natureza, uma opinião suportada pela Universidade de Paris. O tribunal declarou que caso ela não se retratasse, seria entregue aos seculares como uma herege. Mesmo sob tortura, ela recusou a se retratar. Quando, finalmente, ela foi trazida para uma sentença formal no Cemitério de Santo Ouen, diante de uma enorme multidão, ela retratou-se apenas um pouco e de forma bastante incerta, sendo devolvida à prisão, voltando a vestir as roupas masculinas, que havia concordado em abandonar. Então, ela teve a coragem de declarar que tudo que ela havia dito antes era verdade, que havia recuperado a sua coragem e que Deus havia na verdade a enviado para salvar a França dos ingleses. 

Assim em 30 de março de 1431, ela foi levada à praça pública do mercado em Rouen e queimada viva. Joana não tinha completado 20 anos. Suas cinzas foram atiradas no Sena. Em 1456, sua mãe e dois irmãos apelaram para a reabertura do caso, com o que o Papa Calistus III concordou. 

O julgamento e o veredicto foram anulados e ela foi canonizada como uma santa virgem e mártir. Ela era chamada La Pucelle "a Virgem de Orleans”. 

Na arte litúrgica da Igreja, Santa Joana é mostrada como uma garota numa armadura, com uma espada, ou uma lança, às vezes com uma bandeira com as palavras "Jesus: Maria" e às vezes com um capacete.  

Nas pinturas mais antigas, ela tinha longos cabelos, caindo nas suas costas, para mostrar que ela era virgem. Às vezes, ela é mostrada incentivando o rei, ou seguida de uma tropa, ou em roupas femininas com uma espada. 

Popularmente venerada por séculos, foi finalmente beatificada em 1909 e canonizada em 1920. Foi declarada oficialmente padroeira da França em 1922. 

Ela é também conhecida como a Virgem de Loraine. 

Comemora-se seu dia em 30 de maio. 

ORAÇÃO A SANTA JOANA D’ARC (1)  

Deus, nosso Pai, Santa Joana D'Arc foi condenada à morte, vítima de um processo iníquo. 

Velai Senhor por todos aqueles, que vítimas da parcialidade e de interesses escusos, são condenados injustamente. 

Fazei-lhes, Senhor, justiça e tomai a sua causa. 

Abri nossos olhos, nossa mente e nossos corações para que a ninguém julguemos injustamente ou movidos por interesses mesquinhos, escondamos a verdade dos fatos e prejudiquemos nossos semelhantes. 

Senhor Deus, vós sois justo e santo.  

Ensinai-nos a prática da justiça para que tenhamos parte no vosso reino. 

Que Assim Seja. 

ORAÇÃO A SANTA JOANA D’ARC (2)  

Pai Amado conceda-me a coragem e o espírito de sacrifício de vossa serva Joana D'Arc, a fim de que, pelo seu exemplo e fidelidade, seja eu também um soldado da Causa do Evangelho. 

Por Jesus Cristo Nosso Senhor. 

Que Assim Seja.

2 comentários:

  1. Exelente texto. Apesar de triste, é linda a história dessa grande guerreira e serva de Deus. Que sentiu na carne as injustiças e experimentou da ignorãncia do povo.

    SANTA JOANA D'ARC É SIMPLESMENTE, MARAVILHOSA.

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