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domingo, 22 de agosto de 2010

VIDA E ORAÇÃO A SÃO FRANCISCO CARACCIOLO


(04 DE JUNHO)

ORAÇÃO A SÃO FRANCISCO CARACCIOLO

Meu bom e querido São Francisco Caracciolo, que Deus me dê permissão e que em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, vós possa me atender.

Venho a vossos pés pedir que eu jamais me desvie do caminho traçado a mim por Nosso Senhor, que as dificuldades não me abatam, que eu saiba esperar o momento certo para tudo em minha vida, que neste mundo onde o materialismo impera, eu saiba levar amor, fé, humildade, a todo o necessitado independente da fé religiosa que siga, pois para Deus todos somos iguais e todos nós valemos por nossas obras, e não pelo que saí de nossa boca.

Quero seguir uma missão de amor, e levar o evangelho de Nosso Senhor, através de meus atos, pois palavras são fáceis de serem ditas, que eu inicie esta missão dentro de meu próprio lar, e que ela se estenda a todos que cruzarem meu caminho. Sem que com isso eu me esqueça de minha obrigação para aqueles que de mim dependam.

Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo,

Que Assim Seja.

VIDA DE SÃO FRANCISCO CARACCIOLO

Fundou a Ordem dos Clérigos Regulares Menores
Ascânio Caracciolo era um italiano descendente, por parte de mãe, de santo Tomás de Aquino, portanto, como ele, tinha vínculos com a elite da nobreza. Nasceu próximo de Nápoles, na Vila Santa Maria de Chieti, em 13 de outubro de 1563. A família, muito cristã, preparou-o para a vida de negócios e da política, em meio às festas sociais e aos esportes.

Na adolescência, decidiu pela carreira militar. Mas foi acometido por uma doença rara na pele, parecida com a lepra e incurável também. Quando todos os tratamentos se esgotaram, Ascânio rezou com fervor a Deus, pedindo que ele o curasse e prometendo que, se tal graça fosse concedida, entregaria a sua vida somente a seu serviço. Pouco depois a cura aconteceu.

Cumprindo sua determinação, tinha então vinte e dois anos, foi para Nápoles, onde estudou teologia e ordenou-se sacerdote. Começou seu trabalho junto aos “Padres Brancos da Justiça”, que se dedicavam ao apostolado dos encarcerados, doentes e pobres abandonados.

Entretanto, Deus tinha outros planos para ele. Na organização dos “Padres Brancos” havia outro sacerdote que tinha exatamente o seu nome: Ascânio Caracciolo, só que era mais velho. Certo dia de 1588, o correio cometeu um erro, entregando uma carta endereçada ao Ascânio mais velho para o mais jovem, no caso ele. A carta fora escrita pelo sacerdote João Agostinho Adorno e por Fabrício Caracciolo, abade de Santa Maria Maior de Nápoles. E ambos se dirigiam ao velho Ascânio Caracciolo para pedir que colaborasse com a fundação de uma nova Ordem, a dos “Clérigos Regulares Menores”, dando alguns detalhes sobre o carisma que desejavam implantar.

O jovem Ascânio percebeu que a nova Ordem vinha ao encontro com o que ele procurava e foi conversar com os dois sacerdotes. Depois os três se isolaram no mosteiro dos camaldulenses, para rezar, jejuar e pedir a luz do Espírito Santo para a elaboração das Regras. Ao final de quarenta dias, com os regulamentos prontos, Ascânio propôs que fosse incluído um quarto voto, alem dos três habituais de pobreza, obediência e castidade: o de não aceitar nenhum posto de hierarquia eclesiástica. O voto foi aceito e incorporado à nova Ordem.

Quando a comunidade contava com doze integrantes, os três foram ao papa Xisto V pedir sua aprovação, concedida no dia 1o de junho de 1588. Um ano depois, Ascânio vestiu o habito dos Clérigos Regulares Menores tomando o nome de Francisco, em homenagem ao santo de Assis, no qual se espelhava.
Eles pretendiam estabelecer-se em Nápoles, mas o papa sugeriu que fossem para a Espanha, região que carecia de novas Ordens. Porém, ao chegarem em Madri, o rei não permitiu a sua fundação. Voltaram para Nápoles. Nessa ocasião morreu Adorno, que era o prepósito-geral da Ordem, tarefa que Francisco Caracciolo assumiu com humildade até morrer.

Fiel ao pedido do papa, não desistiu da Espanha, para onde voltou outras vezes. Entre 1595 e 1598, Francisco fundou, em Valadolid, uma casa de religiosos; em Alcalá, um colégio; e, em Madri, um seminário, no qual foi mestre dos noviços. Mais tarde, retornou para a Casa-mãe em Nápoles, que fora transferida para Santa Maria Maior devido ao seu rápido crescimento.
Foram atividades intensas de que seu corpo frágil logo se ressentiu. Adoeceu durante uma visita aos padres do Oratório da cidade de Agnone, morreu aos quarenta e quatro anos de idade, em 4 de junho de 1608. Canonizado em 1807 pelo papa Pio VII, são Francisco Caracciolo foi consagrado co-padroeiro de Nápoles em 1840.


4 comentários:

  1. Interessante Marcia, eu ganhei uma vez um pôster com essa imagem que abre tua postagem e na legenda vinha o nome de Marcelino Champanhat, o fundador da ordem dos Maristas como dizia o pôster; qual seria a explicação?

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  2. Realmente meu amigo, peço que me desculpe, peguei a imagem de outro blog, http://www.santosdaigrejacatolica.com/sao-francisco-caracciolo.html

    te mandei emaill explicando, agora já está a imagem certa, beijos e muito obrigada.

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  3. obrigado por publicar ..familia napolitana agradece

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