ARCANJO
- MIGUEL Seu complemento divino: fé
DOMINGO
- primeiro raio - chama azul-rei com raios branco - cristalinos.
VIRTUDES
- fé, força, poder, proteção, vontade divina.
A
Igreja Católica tem em alto conceito a devoção aos Santos Anjos. Acredita na
sua existência que é provada por muitas citações bíblicas, tanto no Antigo como
no Novo Testamento.
Sabe
e ensina, que os anjos, como Santos mensageiros de Deus, desempenham uma missão
especial em nosso favor. São defensores, do corpo e da alma, em todos os
perigos, principalmente na hora da morte.
Como
um dos primeiros, senão o primeiro e mais eminente dos espíritos celestiais, os
livros sagrados nos apresentam S. Miguel.
O
profeta Daniel dá a S. Miguel o título de Príncipe dos Anjos, e a Igreja
enumera-o entre os arcanjos. Seu nome tem o significado de “Quem é como Deus ?”
pois foi S. Miguel que se pôs à frente dos anjos fiéis contra Lúcifer, o chefe
dos anjos rebeldes, em defesa da autoridade de Deus.
S.
Miguel, por tanto, é um espírito guerreiro, arauto de Deus, e Príncipe dos
exércitos celestiais. A arte cristã o apresenta como tal, em armadura
brilhante, com lança e espada, em vôo como de mergulho se precipitando sobre o
dragão infernal, e, fortemente o investindo, fazendo-o sentir o vigor
irresistível do pé vitorioso, arremessa-o às profundezas do inferno.
S.
Miguel pelos judeus era havido como protetor do povo eleito. Segundo o Apóstolo
S. Judas (v. 9.) o cadáver de Moisés estava entregue aos cuidados do arcanjo.
Foi
este mesmo arcanjo, quem apareceu a Josué antes da tomada de Jericó e lhe
prometeu seu auxílio; foi S. Miguel que defendeu os israelitas contra as hostes
de Senacherib, desbaratando-as; foi ainda S. Miguel, quem se opôs a Balaam,
quando ia amaldiçoar o povo de Deus. Heliodoro experimentou a força vingadora
do arcanjo, quando se aparelhou para praticar o roubo sacrílego do templo. (2.
mac. 3, 25).
Da
sinagoga e do povo eleito a missão de S. Miguel se estendeu à Igreja de Cristo.
Numerosas são as suas aparições registradas na história da Igreja. Seu nome é
mencionado várias vezes no sacrifício da Santa Missa. No “Confiteor” o
sacerdote se dirige ao arcanjo S. Miguel, e invoca sua intercessão junto de
Deus. Sobre o incenso, na missa solene é invocado seu nome. Ao Santo anjo, isto
é, a S. Miguel o sacerdote logo depois da consagração se dirige, com o pedido
de levar o santo sacrifício ao altar sublime de Deus.
Terminada
a missa rezada, em uma oração especial o povo pede a S. Miguel que o defenda no
combate; cubra-o com o seu escudo contra os embustes e ciladas do demônio; precipite
ao inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo para
perder as almas. S.
Miguel
é ainda o patrono dos agonizantes, o guia das almas dos defuntos para o céu,
como faz lembrar o texto do ofertório da missa de “Requiem”.
Na
história da Igreja Católica são mencionadas duas aparições de S. Miguel: Uma ao
Papa Gelásio I no monte Gargano. A festa de hoje é a comemoração deste fato e
da consagração da Igreja de S. Miguel naquele lugar.
Mais
conhecida é a outra, de que foi dignado o Papa S. Gregório, o Grande, em
ocasião de em Roma grassar a peste.
S.
Miguel apareceu ao Papa no Castelo de Santo Ângelo e em sinal de cessão da
epidemia, meteu a espada na bainha. Realmente a epidemia imediatamente parou de
fazer vítimas.
SÓ CLICAR
Fonte: http://seres-ceu.blogspot.com.br
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