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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PRECE A JESUS PARA NOSSA PAZ

Jesus meu Mestre, a Vós eu me dirijo, com a permissão de Deus Nosso Pai, implorando também a intercessão de Vossa Santa Mãe, a Virgem Maria, para que Vós meu Mestre amado, ouça a minha súplica.

Mestre eu sei que tenho muitas falhas em minha alma, sei que peco muitas vezes por omissão e também por não ouvir a voz que vem dos Altos através de sinais me alertando contra os perigos e mostrando as minhas falhas.

Sei Amado Mestre que sempre estás comigo e que sou eu que muitas vezes de Ti me afasto.

E apesar de ter toda esta consciência ainda assim não mudo minha forma de proceder.

Mesmo assim me atrevo a clamar por Vós e pelo Vosso socorro, pedindo que, por favor, oriente os meus passos, para que:

eu ande sempre com a verdade, por mais que ela possa me doer,

eu ande sempre com a humildade, lembrando-me sempre que nada sou,

eu ande sempre com o amor, colocando-o acima de tudo.

eu ande sempre com os braços abertos para receber todo irmão que em meu caminho encontre,

eu ande sempre com um sorriso para enxugar as lágrimas nos rostos dos desvalidos,

eu finalmente entenda que todos que vivem no mundo em que vivo são meus irmãos, portanto minha família perante o Pai, e por isto eu jamais me omita perante eles.

Somente assim eu finalmente encontrarei a paz e conseguirei sentir a Vossa Amorosa Presença, meu Mestre e Senhor de meus passos e caminhos.

Que assim seja.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

VIDA E ORAÇÃO DE SÃO MARTINHO I


 (13-04)

O papa Martinho I sabia que as consequências das atitudes que tomou contra o imperador Constante II, no século VII, seriam bastante graves.

 Nessa época, os detentores do poder achavam que podiam interferir na Igreja, como se sua doutrina devesse submissão ao Estado.

Martinho defendeu os dogmas cristãos, por isso foi submetido a grandes humilhações e também a degradantes torturas.

Martinho nasceu em Todi, na Toscana, e era padre em Roma quando morreu o papa Teodoro, em 649. Eleito para sucedê-lo, Martinho I passou a dirigir a Igreja com a mão forte da disciplina que o período exigia. Para deixar isso bem claro ao chefe do poder secular de então, assumiu mesmo antes de ter sua eleição referendada pelo imperador.

Um ano antes, Constante II tinha publicado o documento "Tipo", que apoiava as teses hereges do cisma dos monotelistas, os quais negavam a condição humana de Cristo, o que se opõe às principais raízes do cristianismo. Para reafirmar essa posição, o papa convocou, ainda, um grande Concílio, um dos maiores da história da Igreja, na basílica de São João de Latrão, para o qual foram convidados todos os bispos do Ocidente.
Ali foram condenadas, definitivamente, todas as teses monotelistas, o que provocou a ira mortal do imperador Constante II.

Ele ordenou a seu representante em Ravena, Olímpio, que prendesse o papa Martinho I. Querendo agradar ao poderoso imperador, Olímpio resolveu ir além das ordens: planejou matar 
Martinho.
Armou um plano com seu escudeiro, que entrou no local de uma missa em que o próprio papa daria a santa comunhão aos fiéis.

Na hora de receber a hóstia, o assassino sacou de seu punhal, mas ficou cego no mesmo instante e fugiu apavorado. Impressionado, Olímpio aliou-se a Martinho e projetou uma luta armada contra Constantinopla. Mas o papa perdeu sua defesa militar porque Olímpio morreu em seguida, vitimado pela peste que se alastrava naquela época.
Com o caminho livre, o imperador Constante II ordenou a prisão do papa Martinho I pedindo a sua transferência para que o julgamento se desse em Bósforo, estreito que separa a Europa da Ásia, próximo a Istambul, na Turquia.
A viagem tornou-se um verdadeiro suplício, que durou quinze meses e acabou com a saúde do papa. Mesmo assim, ao chegar à cidade, ficou exposto, desnudo, sobre um leito no meio da rua, para ser execrado pela população. Depois, foi mantido incomunicável num fétido e podre calabouço, sem as mínimas condições de higiene e alimentação.

Ao fim do julgamento, o papa Martinho I foi condenado ao exílio na Criméia, sul da Rússia, e levado para lá em março de 655, em outra angustiante e sofrida viagem que durou dois meses.

Ele acabou morrendo de fome quatro meses depois, em 16 de setembro daquele ano. Foi o último papa a ser martirizado e sua comemoração foi determinada pelo novo calendário litúrgico da Igreja para o dia 13 de abril.

fonte :bemzen.uol.com.br/noticias
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ORAÇÃO A SÃO MARTINHO I

Ó Deus que destes ao Vosso Servo, S. Martinho I a Graça da fé firme, até o fim de sua vida, concedei-me a graça de sentir dentro de mim esta fé firme e segura para que eu jamais me desvie do caminho das Leis que Nosso Senhor Jesus Cristo tanto pregou e exemplificou em sua vinda à Terra, São Martinho I interceda por mim a Graça que peço ao Pai. Por Cristo Jesus.
Que assim seja.