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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

VIDA E ORAÇÃO A SÃO COSME E DAMIÃO


(26 DE SETEMBRO)

ORAÇÃO A SÃO COSME E SÃO DAMIÃO (1)

Deus, nosso Pai, São Cosme e São Damião passaram no mundo fazendo o bem, curando as doenças e aliviando os sofrimentos de sua gente, dando confiança e esperança aos corações atribulados. Fazei que eu também sirva meus semelhantes de modo desinteressado, buscando sempre o seu bem e a sua felicidade.
Fazei também, ó Senhor, que os médicos coloquem a vida e a dignidade humana acima do lucro e do comércio.
São Cosme e São Damião, rogai por nós.
Que Assim Seja.

ORAÇÃO A SÃO COSME E SÃO DAMIÃO (2)

São Cosme e São Damião, que por amor a Deus e ao próximo vos dedicastes à cura do corpo e da alma de vossos semelhantes, abençoai os médicos e farmacêuticos, medicai o meu corpo na doença e fortalecei a minha alma contra a superstição e todas as práticas do mal.
Que vossa inocência e simplicidade acompanhem e protejam todas as nossas crianças.
Que a alegria da consciência tranqüila, que sempre vos acompanhou, repouse também em meu coração.
Que a vossa proteção, São Cosme e São Damião, conserve meu coração simples e sincero, para que sirvam também para mim as palavras de Jesus: "Deixai vir a mim os pequeninos, pois deles é o Reino dos Céus".

São Cosme e São Damião, rogai por nós.

Que Assim Seja.

VIDA DE SÃO COSME E SÃO DAMIÃO

Pode-se dizer que os Santos Cosme e Damião deram origem à tradição de bons samaritanos da humanidade doente. Embora sua história esteja envolta em lendas, sua existência e a maneira pela qual exerceram sua profissão continuam sendo um maravilhoso exemplo para todos nós.
De acordo com a tradição, Cosme e Damião nasceram em Ege, Silícia, estudaram em Pergamo e foram martirizados em Cirro, no governo de Diocleciano. Em curto espaço de tempo seu culto difundiu-se nas principais cidades do Império e os contos de seus milagres suplantaram a verdadeira história de suas vidas. Gregório de Tours, no século VI, descreveu a tradição que havia chegado até a Gália:
“Os dois gêmeos médicos, conta Gregório, tornaram-se cristãos e, pelo mérito de suas virtudes e pela intervenção de suas orações, livravam os doentes de suas enfermidades. Se um doente chega até seu túmulo e ali reza com fé, logo obtém um remédio para seus males. Diz-se que eles aparecem em sonho aos doentes dando-lhes uma prescrição médica: estes a seguem e ficam curados”.
Uma característica recorrente em todos os contos da vida dos dois irmãos é a gratuidade com a qual ofereciam seus serviços aos doentes e o dom, também gratuito, da fé cristã que transmitiam com seu exemplo.Eles desejavam imitar Jesus que, curando os corpos, sarava as pessoas restituindo-lhes a dignidade de filhos de Deus.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

VIDA E ORAÇÃO A SANTA BÁRBARA

SANTA BÁRBARA

(04 DE DEZEMBRO)


ORAÇÃO A SANTA BÁRBARA

Ó santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei com que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura.
Fique sempre a meu lado para que eu possa enfrentar, de fronte erguida e rosto sereno, todas as tempestades e batalhas de minha vida (fazer o pedido) para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora e render Graças à Deus, criador do céu, da Terra, da Natureza; este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras.
Santa Bárbara rogai por nós.
Que Assim Seja.

VIDA DE SANTA BÁRBARA

Santa Bárbara sofreu o martírio provavelmente no Egito ou na Antioquia, por volta dos anos 235
ou 313.

Sua vida foi escrita em diversos idiomas: grego, siríaco, armênio e latim.

Conforme a lenda, Santa Bárbara era uma jovem belíssima. Dióscoro, seu pai, era um pagão ciumento. A todo custo desejava resguardar a filha dos pretendentes que a queriam em casamento.

Por isso encerrou-a numa torre. Na torre havia duas janelas, mas Santa Bárbara mandou construir uma terceira, em honra à Santíssima Trindade.
Um dia, entretanto, Dióscoro viajou. Santa Bárbara se fez então batizar, atraindo a ira do próprio pai.

Fugindo de seu perseguidor, os rochedos abriam-se para que ela passasse.

Descoberta e denunciada por um pastor, foi capturada pelo pai e levada perante o tribunal. Santa Bárbara foi condenada a ser exibida nua por todo o país.

Deus, porém, se compadeceu de sua sorte, vestindo-a miraculosamente com um suntuoso manto.

Padeceu toda sorte de suplícios: foi queimada com grandes tochas e teve os seios cortados. Foi executada pelo próprio pai, que lhe cortou a cabeça com uma espada.

Logo após sua morte, um raio fulminou seu assassino.

É por isso que Santa Bárbara é invocada, nas tempestades, contra o raio.

O seu culto espalhou-se rapidamente pelo Oriente e pelo Ocidente, inclusive no Brasil.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

VIDA E ORAÇÃO A SÃO CARLOS BORROMEU


(04 DE NOVEMBRO)

ORAÇÃO A SÃO CARLOS BORROMEU

Conservai, ó Deus, no vosso povo o espírito que animava são Carlos Borromeu, para que a vossa Igreja, continuamente renovada e sempre fiel ao Evangelho, possa mostrar ao mundo a face de Cristo.
Assim como fizestes dele um grande bispo, pela vigilância pastoral e esplêndidas virtudes, concedei-nos frutificar sempre em boas obras.
Dai-nos sua intercessão, que sejamos constantemente fiéis no vosso serviço e fervorosos na caridade.

Que Assim Seja.

VIDA DE SÃO CARLOS BORROMEU

Carlos, o segundo filho de Gilberto, nasceu em 2 de outubro de 1538. Menino ainda, revelou ótimo talento e uma inteligência rara. Ao lado destas qualidades, manifestou forte inclinação para a vida religiosa, pela piedade e o temor a Deus. Ainda criança, era seu prazer construir altares minúsculos, diante dos quais, em presença dos irmãos e companheiros de idade, imitava as funções sacerdotais que tinha observado na Igreja. O amor à oração e o aborrecimento aos divertimentos profanos, eram sinais mais positivos da vocação sacerdotal.
O ano de 1562 veio a Carlos com a graça do sacerdócio.
No silêncio da meditação, lançou Carlos planos grandiosos para a reorganização da Igreja Católica. Estes todos se concentraram na idéia de concluir o Concílio de Trento. De fato, era o que a Igreja mais necessitava, como base e fundamento da renovação e consolidação da vida religiosa. Carlos, sem cessar, chamava a atenção do seu tio (que era cardeal e foi eleito Papa, com o nome de Pio IV) para esta necessidade, reclamada por todos os amigos da Igreja. De fato, o Concílio se realizou, e Carlos quis ser o primeiro a executar as ordens da nova lei, ainda que por esta obediência tivesse de deixar sua posição para ocupar outra inferior. 
Carlos sabia muito bem que a caridade abre os corações também à religião. Por isto foi que grande parte de sua receita pertencia aos pobres, reservando ele para si só o indispensável. Heranças ou rendimentos que lhe vinham dos bens de família, distribuía-os entre os desvalidos. Tudo isto não aguenta comparação com as obras de caridade que o Arcebispo praticou, quando em 1569-1570, a fome e uma epidemia, semelhante à peste, invadiram à cidade de Milão. Não tendo mais o que dar, pedia ele próprio esmolas para os pobres e abria assim fontes de auxílio, que teriam ficado fechadas. Quando, porém, em 1576, a cidade foi atingida pela peste, e o povo abandonado pelos poderes públicos, visto que ninguém se compadecia do povo, ainda procurava os pobres doentes dos quais ninguém lembrava, consolava-os e dava-lhes os santos sacramentos. Tendo-se esgotado todas as fontes de recurso, Carlos lançou mão de tudo o que possuía, para amenizar a triste sorte dos doentes. Mais de  cem sacerdotes tinham pago com a vida, na sua dedicação e serviço aos doentes. Deus conservava a vida do Arcebispo, e este se aproveitou da ocasião para dizer duras verdades aos ímpios e ricos esquecidos de Deus.
Gregório XIII, não só rejeitou as acusações infundados feitas ao Arcebispo, mas ainda recebeu Carlos Borromeu em Roma, com as mais altas distinções. Em resposta a este gesto do Papa, o governador de Milão, organizou no primeiro domingo da Quaresma de 1579, um indigno préstito carnavalesco pelas ruas de Milão, precisamente à hora da missa celebrada pelo Arcebispo. O mesmo governador, que tanta guerra ao Prelado movera, e tantas hostilidades contra São Carlos estimulara, no leito de morte reconheceu o erro e teve o consolo da assistência do santo Bispo na hora da agonia. Seu sucessor, Carlos de Aragão, duque de Terra Nova, viveu sempre em paz com a autoridade eclesiástica. O Arcebispo gozou deste período só dois anos.
Quando em outubro de 1584, como era de costume, se retirara para fazer os exercícios espirituais, teve fortes acessos de febre, aos quais não deu importância e dizia: “Um bom pastor de almas, deve saber suportar três febres, antes de se meter na cama”. Os acessos renovaram-se e consumiram as forças do Arcebispo. Ao receber os santos sacramentos, expirou aos 03 de novembro de 1584. Suas últimas palavras foram: “Eis Senhor, eu venho, vou já”. São Carlos Borromeu tinha alcançado a idade de 46 anos.
O Papa Paulo V, canonizou-o em 1610 e fixou-lhe a festa para o dia 04 de novembro.

São Carlos Borromeu, rogai por nós!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

VIDA E ORAÇÃO A SANTA APOLÔNIA


(09 DE FEVEREIRO)

Mártir da Alexandria durante o reinado do Imperador Philip I, o Árabe (244-249) e Trajanus Decius (249-251), multidões ferozes na Alexandria, Egito saiam as ruas a caça de cristãos e Apolônia, uma Diácona foi apanhada pela súcia e como ela se recusava a renunciar a Jesus e a sua fé, foi cruelmente torturada. Seus dentes foram arrancados com uma torquês (uma espécie alicate). Quebraram seus maxilares e foi levada a uma pira aonde veio a morrer queimada. Apolônia não era jovem, mas Dionysio que presenciou a sua morte a descreveu em uma carta para Fabius, que foi preservada pelo historiador Euzebio, bispo de Antiopia:
"Eles amarraram esta preciosa virgem, quebraram todos os seus dentes com socos nos maxilares, fizeram uma fogueira e ameaçaram queimá-la viva, mas ela continuava recusando a recitar as blasfêmias que eles queriam que ela recitasse. Então, de repente, ela mesma entrou na pira e foi logo envolvida de um fogo do "Espírito Santo", pois de lá de dentro ela nos olhava com o rosto de uma cristã sem nenhum medo."
Os anais de seus martírios contem outras crueldades, mas na liturgia católica ela é mostrada com a pinça usada nos seus dentes e ela é a padroeira oficial dos dentistas e é invocada contra a dor de dente.

ORAÇÃO A SANTA APOLÔNIA (1)

Oh, bom Deus!
Rogamos que a intercessão da gloriosa e mártir de Alexandria, Santa Apolônia, nos livre de todas as enfermidades do rosto e da boca. Lembrai-vos principalmente das criaturas inocentes e indefesas. Afaste se possível, a amargura das dores de dentes. Iluminai, fortificai e protegei os cirurgiões-dentistas, para que sempre se dediquem ao próximo com o amor que de vós emana e nos seja dado usufruir de vosso reino.
Santa Apolônia intercedei por nós.
Que Assim Seja.

ORAÇÃO A SANTA APOLÔNIA (2)

Ó gloriosa santa Apolônia, por aquela dor que padecestes, quando, por ordem do tirano, vos foram arrancados os dentes que tanto decoro ajuntava ao vosso angélico rosto, obtende do Senhor a graça de estarmos sempre livres de qualquer moléstia relativa a este sentido ou pelo menos de sofrê-la constantemente com imperturbável resignação.
Que Assim Seja.